Outro dia antes de dormir meus filhos estavam levando o maior papo, cada um em sua cama, de luz apagada e com o Julinho e o Gigante da Floresta como testemunhas. (Tudo bem vai, tirando a dramatização toda da história, a Isabel estava falando sozinha, tagarela que só, contando a maior história pro Marcos que já devia estar no 3o sono..)
Eu estava na sala, largada no sofá (coisa que sempre acontece quando coloco eles na cama, porque né, fico morta!) dando uma checada na net e esperando o silêncio acontecer e fiquei prestando atenção no papo, ou melhor, no monólogo que se deu a seguir..
Não pode bate Marcus. Não pode bate na mamãe, no papai, na Isabel, no Marcus (!!). A Bebel bateu, o Marcus bateu.. A mamãe fica tiste.. A mamãe não bate, o papai não bate...
Fofo ou o que??
Eu fiquei alí achando aquilo o máximo e me sentindo bem orgulhosa dos conceitos que estamos passando pra eles.. Eles já andaram trocando tapinhas (e tapões, e mordidas, e puxões de cabelo, e empurrões, e golpes de luta greco-romana..) mas conseguimos deixar bem claro que aquilo era errado! E o melhor de tudo, nosso exemplo realmente serve mais que muitas palavras. Ou alguém imagina uma criança de dois anos falando que a mamãe pode bater mas ela não??
Não que isso indique que não teremos mais arranca rabos físicos por aqui, mas acho que estamos no caminho certo.. (Tirando a chantagem emocional da mamãe que fica triste com brigas né! Quem nunca??)
Não que isso indique que não teremos mais arranca rabos físicos por aqui, mas acho que estamos no caminho certo.. (Tirando a chantagem emocional da mamãe que fica triste com brigas né! Quem nunca??)
Um comentário:
Essas crianças são o máximo, logico q irão sair muitas brigas, por muito tempo mas nada de grave, o lance legal é o exemplo e o conceito.
Parabéns ao papai e a mamãe.
bjks Tia Cris
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